
- Nº 1625 (2005/01/20)
<em>Prosegur</em>
Breves Trabalhadores
Os doze trabalhadores da unidade de transporte de valores da Prosegur de Torres Vedras, abrangidos por um despedimento colectivo classificado de ilegal pela CGTP-IN e pelo STAD, manifestaram-se, no dia 13, à porta da sede da empresa, em Lisboa, para exigir a reintegração. Desta vez, a empresa tinha à sua espera uma câmara de vídeo que filmou os manifestantes, um a um, no intuito assumido pelo director-geral da empresa, Jorge Leitão, de usar as imagens para avançar com processo judiciais contra os manifestantes e o seu sindicato, o Sindicato dos Trabalhadores de Actividades Diversas. Desde Outubro, os funcionários realizaram 15 concentrações de protesto. Em causa está a decisão unilateral da empresa que, em Janeiro de 2004, passou a considerar o trabalho ao fim-de-semana como dias normais de laboração, tendo reduzido a remuneração aos trabalhadores e alterado a carga horária. O facto de estes trabalhadores não terem aceitado a mudança que, como afirmou Carvalho da Silva, «não deu cumprimento ao Código do Trabalho ao ter imposto alterações sem o consentimento dos trabalhadores», revela que a administração está a incorrer numa grosseira ilegalidade. Os trabalhadores afirmaram-se determinados em prosseguir a luta, até à reintegração.